Em 1799, Napoleão Bonaparte
assumiu o governo da França com um golpe de Estado, pondo fim à Revolução
Francesa, mas, ao mesmo tempo, colocou em prática uma política expansionista.
Seu projeto era transformar a França em uma potência econômica e militar.
Entretanto, os anseios napoleônicos esbarraram na grandiosidade política e
financeira da Inglaterra, que já havia se tornado a grande nação
industrializada da Europa.
Em
1806, o governo de Napoleão tentou reagir à resistência inglesa, impondo o Bloqueio
Continental, ou seja, os países
europeus, aliados ou não da França, estavam proibidos de manter relações comerciais com os britânicos. Tal
medida atingiu diretamente o comércio externo português, uma vez que a Inglaterra
era a grande fornecedora de produtos manufaturados e industrializados para
Portugal. O então príncipe regente Dom João estava em dúvida sobre qual a
melhor decisão a ser tomada. O embaixador da Inglaterra em Lisboa, Lorde
Strangford, sugeriu aos dirigentes portugueses uma transferência para a
América, antes que as tropas de Napoleão chegassem às portas do palácio. Se
para o governo lusitano a saída de Portugal era uma “estratégia” para assegurar
a integridade do reino, para a Inglaterra essa mudança representou a
oportunidade de consolidar seus interesses econômicos e estendê-los até o
Brasil.
Finalmente,
em novembro de 1807, a família real portuguesa embarcou com destino ao Brasil.
Em janeiro de 1808, a corte portuguesa e boa parte da nobreza, liderados pelo
regente Dom João, chegavam à Bahia, iniciando a transferência da sede do reino
para os domínios da América.
Chegada do Príncipe Regente D. João à igreja de N.S. do Rosário. Armando de Martins Viana - Museu Histórico da Cidade do Rio de Janeiro
PERÍODO JOANINO
Enquanto
ocorria a invasão de Portugal pelas tropas de Napoleão Bonaparte, a corte
portuguesa chegava ao Brasil, trazendo consigo nobres, clérigos e parte do
exército real, totalizando cerca de 12 mil pessoas. Com a chegada do príncipe
regente D. João (sua mãe D. Maria I foI considerada mentalmente incapaz para o
governo em1792), o Rio de Janeiro teve de ser aparelhado para tornar-se capital
do Império.
Os
ataques que o território português passou a sofrer acabaram criando uma
situação favorável ao Brasil, tanto pela mudança da sede do governo
metropolitano quanto pela necessidade de reajuste do aparato burocrático, além
da revisão da política mercantilista. Em outras palavras, a presença do governo português no Brasil favoreceu a ruptura do
sistema colonial.
Com
a vinda de D. João VI em 1808,
escoltado pela marinha inglesa, ocorreu a assinatura em 28 de janeiro do decreto de “Abertura dos Portos às Nações Amigas”.
Na prática, era o fim do pacto colonial, que caracterizou as
relações de comércio exclusivo entre Brasil e Portugal.
No
mesmo ano, foi aprovado o alvará que dava liberdade para o estabelecimento de
fábricas e manufaturas na colônia; revogava-se, assim, o alvará decretado em 1785
por Dona Maria I, no sentido de proibir manufaturas no Brasil e obrigar os
colonos a importar de Portugal. Ainda em 1808, foi fundado o Banco do Brasil.
Em
19 de junho de 1810, foram firmados
os Tratados de Aliança e Amizade, Comércio e Navegação.
Esses tratados davam à Inglaterra a condição de nação mais favorecida no
comércio externo com os portugueses, já que todas as mercadorias estrangeiras
pagariam taxas de 24% sobre seu valor, as portuguesas pagariam 16% e as
inglesas somente 15%. Com esses atos, os artigos da Inglaterra inundaram o mercado brasileiro,
levando à falência os comerciantes aqui instalados. Após a extinção do pacto
colonial e o fim da proibição para o funcionamento de fábricas de manufaturas,
estas se multiplicaram na ex-colônia. Mas, tendo de enfrentar a concorrência
dos produtos britânicos de qualidade superior e muito mais baratos, a maior
parte dessas indústrias teve de encerrar suas atividades.
Outras
medidas significativas que foram tomadas e favoreceram diretamente a autonomia
da colônia foram a criação da Academia Militar e da Marinha, da Biblioteca Real
e da Imprensa Régia. É bem verdade que a ocupação que a nobreza portuguesa fez
às pressas na cidade não foi das mais pacíficas, sendo que muitas famílias
tiveram de deixar suas residências para dar lugar a condes, duques e marqueses.
Só
que nem tudo era insatisfação. Muitos fazendeiros procuravam se instalar no Rio
para poder estar perto do “círculo de poder”. Percebendo isso, Dom João deu
início a uma distribuição indiscriminada de títulos de nobreza e costumava
promover festas que eram bastante concorridas, procurando criar uma relação
clientelesca, marcada pela troca de favores.
Com
a derrota de Napoleão Bonaparte na Europa em 1815, as potências vencedoras reuniram-se no Congresso de Viena e,
por sugestão de Talleyrand, representante francês, o Brasil foi elevado a Reino Unido a Portugal e Algarves. Tal
medida serviu para legitimar a presença da família real no Brasil.
Príncipe-Regente D. João (1792-1816) e rei D. João VI (1816-26). Simplício de Sá, c. 1820, Pinacoteca do Estado de São Paulo.
Em
1816, Dona Maria, a “Rainha Louca”, faleceu. Nesse mesmo ano, houve a coroação de
Dom João VI como novo rei do Reino Unido de Portugal,
Brasil e Algarves. Externamente, seu governo
foi marcado por atritos envolvendo fronteiras, como no caso da invasão da
Guiana Francesa, numa represália tardia ao governo napoleônico. Após a derrota
de Napoleão e a coroação de Luís XVIII como novo monarca francês, a Guiana foi
devolvida em 1817. No mesmo ano, as tropas joaninas invadiram a “banda oriental”
das Províncias Unidas do Prata, que haviam conseguido a independência em
relação à Espanha. Depois de derrotar as forças locais lideradas por Artigas, a
região foi anexada ao Brasil em 1820, batizada com o nome de Província
Cisplatina.
INSURREIÇÃO PERNAMBUCANA (1817)
A
decadência da economia açucareira determinou o aumento das tensões entre os
brasileiros e os comerciantes portugueses. Essas tensões favoreceram o
desenvolvimento de ideias liberais entre os brasileiros, principalmente pela
ação de sociedades secretas como a maçonaria.
É bem verdade que já havia em
Pernambuco um certo lusofobismo, pois muitos fazendeiros haviam sido bastante
prejudicados financeiramente com a expulsão dos holandeses. Esse sentimento
anti-português já tinha se manifestado na forma de conflito armado no século
XVII, durante a Guerra dos Mascates.
Antes
centro econômico do Brasil Colonial, Pernambuco vivia tempos difíceis de
produção açucareira. No princípio do século XIX, com a presença da família real
portuguesa no Brasil, a condição de decadência econômica da região agravou-se,
principalmente porque os impostos eram constantemente majorados a fim de
financiar a instalação da Corte no Rio de Janeiro. O governador da capitania,
Caetano Montenegro, antibrasileiro e autoritário, alimentava ainda mais o ânimo
revolucionário, chegando até mesmo a enfrentar o descontentamento das suas
tropas.
Dispostos
a mudar tal situação, os membros de lojas maçônicas começaram a conspiração,
inspirados pelo Iluminismo – os portugueses referiam-se às ideias da Ilustração
chamando-as de “abomináveis ideias francesas”. Sabendo que havia uma revolta em
curso e quem eram os responsáveis, o governador ordenou a prisão dos
envolvidos. Depois, chegou a notícia de que os enquadrados haviam resistido à prisão
e que o oficial português encarregado fora morto durante a ação. A partir daí, a revolta ganhou as ruas.
Os
rebeldes foram rapidamente às ruas do Recife e estabeleceram um governo
provisório, formado pelo comerciante Domingos José Martins, o capitão de
exército Domingos Teotônio Jorge, o padre João Ribeiro, o fazendeiro Manuel
Correia Araújo e por José Luís Mendonça, encarregado da justiça. Os presos
políticos foram libertados, criou-se a bandeira da República Pernambucana e
foram extintos os títulos de nobreza. Os líderes da revolta também enviaram
diplomatas para os Estados Unidos, Argentina e Inglaterra, a fim de obter
reconhecimento internacional. Outras províncias do Nordeste, como Bahia, Ceará,
Rio Grande do Norte e Paraíba, foram convidadas a aliarem-se a Pernambuco.
O
movimento de repressão, comandado pelo próprio Dom João VI e pelo governador da
Bahia, o Conde D’Arcos, foi extremamente violento. As forças oficiais cercaram
Pernambuco ao sul e pelo litoral, e finalmente conseguiram cercar o Recife,
obrigando os rebeldes a se renderem. Os principais chefes, os que não morreram
em combate e os que não conseguiram fugir, foram presos. O jornalista Cipriano Barata, maçom envolvido no movimento
conseguiu escapar à prisão.
Anos depois, após a independência
brasileira, explodiria mais um movimento pernambucano de inspirações liberal e
republicana: a Confederação do Equador.
REVOLUÇÃO DO PORTO (1820)
Apesar
de certa aparência liberal, a indefinição política era a marca principal de Dom
João VI, tanto como regente quanto como rei. Sujeito às pressões de
comerciantes, funcionários públicos, proprietários, nobres, ingleses,
portugueses ou brasileiros, nunca soube como impor sua autoridade, tampouco
atender a todos de maneira satisfatória.
Em
1820, a burguesia lusa, liderada por Manuel Fernandes Tomás e José da Silva
Carvalho, finalmente conseguiu desalojar
a ocupação inglesa mantida desde 1808 por Lorde Beresford. O objetivo da Revolução Liberal do Porto era fazer
de Portugal uma monarquia constitucional, ou seja, acabar com o absolutismo. Mas o
“liberalismo” dos revolucionários parava por aí, pois uma das exigências dos
líderes era o imediato regresso do rei
para Portugal e a recondução do Brasil à condição de colônia. Isso
determinava a reativação do pacto colonial, que serviria para recuperar a
combalida economia portuguesa.
Pressionado
a voltar para Portugal pela Revolução, Dom
João VI deixou o trono do Brasil nas mãos de seu filho Dom Pedro , que passou a exercer o cargo de Príncipe Regente. Chegando a Lisboa, o rei foi obrigado a jurar
obediência à nova Constituição portuguesa, elaborada pelas Cortes (Parlamento), perdendo seus poderes absolutos.
Com
o retorno da família real a Portugal, o Brasil estava na iminência de voltar a
ser uma colônia. O rei levara seu tesouro de volta a Portugal, esvaziando os
cofres do Banco do Brasil. O breve sonho de manter autonomia política, mesmo
ainda estando ligado a Portugal, chegava ao fim.
Expulsão do Tenente-Geral Jorge Avilez após o fracasso na recondução de D. Pedro para Portugal
Oscar Pereira da Silva, c. 1920, Museu Paulista da USP
EMANCIPAÇÃO POLÍTICA
Em
outubro de 1821, as Cortes determinam a transferência de vários órgãos do
governo para Portugal e a volta do Príncipe Regente, que seria substituído por
um governador em cada província. Inicialmente, Dom Pedro parecia disposto a
acatar as ordens das Cortes.
Em
dezembro do mesmo ano, chegou uma nova ordem das Cortes para que o Príncipe
Regente retornasse a Portugal. Em 9 de janeiro de 1822, foi apresentado a D.
Pedro um abaixo-assinado dos brasileiros, pedindo para que ele permanecesse
aqui. Finalmente, D. Pedro decidiu ficar em território brasileiro, desafiando a
autoridade das Cortes. Tal episódio ficou conhecido como o Dia do Fico.
As
medidas colonizadoras das Cortes portuguesas começaram a se fazer sentir sobre
o Brasil, anulando os efeitos positivos do governo joanino. O Brasil tinha o
direito de enviar 75 deputados como representantes das Províncias na assembleia
das Cortes Constituintes, entretanto, antes mesmo da chegada destes, várias
decisões importantes já tinham sido tomadas ou estavam a caminho, todas no
sentido da recolonização.
A tensão explode nas Cortes de Lisboa: a recolonização do Brasil era a tônica do debate.
Museu Paulista da USP
Se
em Lisboa os deputados brasileiros não conseguiam conter o furor colonialista
das Cortes, por aqui cresciam os protestos públicos. A partir dessa fase, Dom
Pedro I já dava sinais de que tencionava não atender às ordens que vinham de
Lisboa. As Cortes decidiram, então, desligar as províncias da colônia das
ordens da capital Rio de Janeiro. Em maio de 1822, em represália, D. Pedro
determinou o “cumpra-se”, que era
uma resolução pela qual nenhum decreto das Cortes de Portugal poderia ser
cumprido no Brasil sem a concordância do regente.
Aos
poucos, Dom Pedro se aproximava dos latifundiários brasileiros, principais
interessados na manutenção da autonomia política do Brasil. O responsável
direto pela articulação da aproximação entre o regente e a elite agrária nacional
foi José Bonifácio de Andrada e Silva,
que, depois, ficou conhecido como o Patriarca da Independência.
Mas
nem todos os que estavam diretamente interessados na independência pensavam da
mesma forma. José Bonifácio, representante dos setores conservadores,
vinculados à grande propriedade, ao trabalho escravo, ao comércio e à
burocracia oficial, via a independência como algo que salvaguardasse a
liberdade econômica. Já outro grupo, liderado por homens como Joaquim Gonçalves
Ledo e Januário da Cunha Barbosa, que englobava maçons, jornalistas, bacharéis,
militares, entre outros, viam a independência como o rompimento radical e
definitivo dos laços coloniais.
Juntamente
com as camadas populares das vilas e cidades, esses dois grupos sociais
formavam o que convencionou-se chamar de Partido
Brasileiro, ou “Partido da Independência”, o que demonstra o quão
heterogêneos eram os interesses que permeavam as articulações políticas que
culminariam com o rompimento entre Brasil e Portugal.
Depois
de ter proibido a entrada de novos contingentes militares portugueses em terras
brasileiras, D. Pedro recebia o título de Defensor
Perpétuo do Brasil, sendo que, em junho de 1822, foi convocada a primeira Assembleia Constituinte brasileira.
O
processo de ruptura precipitou-se com a chegada ao Brasil de um ultimato do
governo lusitano, anulando os atos do Regente e ameaçando-o com o envio de
tropas, caso não regressasse imediatamente a Portugal.
Antes
de deixar o Brasil, Dom João VI previu que a separação entre Brasil e Portugal
era uma questão de tempo. Nesse sentido, orientou D. Pedro para que não
deixasse que o comando de um movimento emancipacionista coubesse “a
aventureiros”; era fundamental que o regente participasse e liderasse o
processo. Assim, diante da radicalização metropolitana, o rompimento tornou-se
inevitável. Em viagem pela Província de São Paulo, D. Pedro recebeu através de
um mensageiro enviado por José Bonifácio o ultimato do governo português, bem
como uma outra carta na qual recebia do próprio Bonifácio e da princesa
Leopoldina a sugestão de que era o momento de se proclamar a independência política do Brasil, o que
de fato ocorreu em 7 de setembro de 1822.
Tropas
portuguesas estacionadas no Brasil e leais às Cortes resistiram à
independência. O novo governo instituído enviou tropas brasileiras e uma
esquadra comandada por mercenários, destacando-se o inglês Cochrane, que atacou
as cidades de Salvador, São Luís e Belém. No sul, a defesa da legitimidade da
autonomia coube ao general Carlos Lecor, e Montevidéu teve de submeter-se a Dom
Pedro I. As chamadas guerras de
independência só terminaram em 1823, com a rendição das tropas portuguesas
em Montevidéu. Dom Pedro I já havia
sido coroado primeiro imperador do
Brasil.
"Coroação de D. Pedro I", Jean-Baptiste Debret, c. 1822.
Em
1824, os Estados Unidos foram o primeiro país a reconhecer a
independência do Brasil, seguidos pelo México no ano seguinte. A Europa,
unida na Santa Aliança, não aceitou o ato de revolta contra a autoridade
portuguesa e recusou-se a reconhecer a independência brasileira. A atitude dos
norte-americanos estava de acordo com a Doutrina
Monroe de 1824, que, sob o lema América
para os americanos, pretendia impor a hegemonia dos EUA no continente.
Já
a Inglaterra, interessada no mercado da jovem nação, conseguiu um acordo entre
Brasil e Portugal, em que o governo brasileiro se comprometia a indenizar os
lusos pelos prejuízos causados pela perda da colônia em troca do reconhecimento
da independência. A indenização foi calculada em dois milhões de libras
esterlinas, obrigando o Brasil a contrair um empréstimo na Inglaterra. O
reconhecimento de Portugal permitiu que outras nações europeias fizessem o
mesmo. Além disso, os ingleses conseguiram a manutenção das taxas alfandegárias
estabelecidas pelos Tratados de 1810 e o compromisso do governo brasileiro de
abolir o tráfico de escravos.
O
Brasil realizara sua independência, sem que tivesse ocorrido
derramamento de sangue. E mais: fora mantida
a ordem social e econômica do período colonial, isto é, latifúndio
monocultor, produção para exportação e escravismo em larga escala.
Pintado por Pedro Américo em 1888,
durante o reinado de D. Pedro II, constitui uma representação do momento
heróico em que nasceu o “Brasil independente”, mas não se trata de uma
reprodução exata do momento histórico, mas a sua idealização: D. Pedro montado
à cavalo, acompanhado de ricos fazendeiros, também montados em cavalos de
grande porte e seguidos por soldados as Guarda dos Dragões Imperiais,
respondendo imediatamente ao gesto de D. Pedro às margens do riacho do
Ipiranga.
Sabemos que D. Pedro estava viajando
com uma comitiva modesta, com mulas e burros e não usavam trajes de gala. A
Guarda ali retratada não havia sido criada em 1822, existindo somente depois da
coroação do Imperador.
A única imagem que condiz com a
realidade histórica é a do homem pobre, de pés descalços que observa de longe a
heróica cena e parece não ter noção do que acontecia ali, representando a
situação da população brasileira: não participou do movimento de independência,
sendo apenas comunicada do fato.
A Bandeira Imperial
Criada pelo francês Jean-Baptiste
Debret, a bandeira imperial procurou somar os elementos heráldicos da dinastia
reinante: verde dos Bragança e amarelo dos Habsburgo (dinastia da princesa
austríaca Leopoldina), formatados num retângulo e num losango, respectivamente.
No centro do losango, esta o brasão
imperial que deriva da Casa de Bragança: dentro de um escudo verde a Cruz da
Ordem de Cristo colocada embaixo da esfera armilar, circundada por estrelas que
representam as províncias do Império e ao alto do escudo, encontra-se a coroa
imperial, enquanto nas laterais, ocorre a presença de um ramo de café à
esquerda e de tabaco à direita.
Brasão da Casa Imperial do Brasil
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