A História, enquanto forma de discurso, geralmente no caso dos conflitos é contada pelo vencedor e dessa forma, se constrói uma "versão oficial" que vai se difundindo e se consolidando no imaginário coletivo da sociedade.
Nós, brasileiros, lutamos junto dos Aliados contra as forças do Eixo e depois do fim da II Guerra Mundial, passamos a "orbitar" a área de influência dos EUA nas Américas, absorvendo com bastante intensidade, a perspectiva estadunidense do conflito: a guerra "teria sido decidida no Dia D". No entanto, sabemos que o processo que favoreceu a vitória dos Aliados começou bem antes, a partir da quebra do mito da invencibilidade nazista através do contra-ataque soviético.
A partir
de 1942 os exércitos do Eixo (Alemanha, Itália e Japão) começaram a sentir os primeiros grandes reveses, quando contra-atacados firmemente na União
Soviética, África e Pacífico: derrota na batalha de Stalingrado marcou o fim da expansão alemã em território soviético,
pois neste momento iniciou-se a expulsão dos alemães. Ao mesmo tempo, ocorria a
derrota germânica no norte da África pelas forças anglo-americanas na batalha
de El-Alamein (culminando com a conquista da Líbia e Tunísia), e no Oceano
Pacífico as forças estadunidenses começaram a retomar territórios invadidos
pelos japoneses, derrotando-os nas batalhas de Midway, Mar de Coral, Guadalcanal
e Ywo Jima.
O
controle do norte da África pelos Aliados favoreceu a preparação do ataque à
Itália em 1943 com a invasão da Sicília, fato que gerou a deposição de
Mussolini e a formação de um governo a favor dos Aliados, causando a invasão da
Itália pelos alemães. A abertura de uma frente de ataque no sul da Europa
marcou o início da queda dos alemães na Europa Ocidental, a qual seria ampliada
com a "Operação Overlord", em 06 de junho de 1944 conhecido como "Dia D"; isto é, a abertura
de uma terceira frente de ataque aliado (tropas inglesas, francesas e
norte-americanas) cujo objetivo seria atingir a costa da Normandia no norte da
França.
Dessa forma, com o sucesso do "Dia D", foi no
ano de 1944 que se iniciou o processo de libertação do leste europeu (Romênia,
Bulgária, Tchecoslováquia e Hungria) pelo exército soviético. No oceano
Pacífico, as tropas americanas haviam recuperado o controle sobre as ilhas
Carolinas, Marshall, Marianas e Filipinas, chegando a invadir a ilha de
Okinawa. Assim, deu-se início aos bombardeios maciços sobre o Japão.
Já no
início de 1945 a guerra indicava a vitória aliada devido ao cerco das tropas
alemãs em seu próprio território, graças à ação conjunta das frentes ocidental
e oriental. Os soviéticos foram os primeiros a entrar em Berlim: encontrando a cúpula nazista morta no bunker subterrâneo, sendo que Hitler teria se suicidado entre 29 ou 30 de abril de 1945. O Alto-Comando do III Reich remanescente assinou a rendição incondicional imposta pelos Aliados, terminando com a guerra na Europa em 8 de maio de 1945.
A guerra,
no entanto, ainda acontecia no Pacífico por causa da resistência japonesa,
principalmente com a ação dos kamikases (expressão que significa “vento divino”
em japonês e foi usada pelos pilotos que faziam ataques aéreos suicidas) contra a frota dos EUA.
A partir
de uma decisão tomada pelo presidente dos Estados Unidos Harry Truman,
(Franklin Roosevelt havia falecido em 12 de abril de 1945 e assim, o governo passara a seu vice-presidente) foram feitos dois
ataques às cidades de Hiroshima e Nagasaki, respectivamente em 06 e 09 de
agosto de 1945, com uma nova e aterrorizante arma: a bomba atômica. Ambas as
cidades foram quase que totalmente arrasadas, contabilizando mais de 220.000
mortos e milhares de feridos, além de pessoas contaminadas com a radiação por
várias gerações.
Em 2 de
setembro de 1945, o Estado-Maior japonês capitulava definitivamente a bordo do
porta-aviões norte-americano Missouri , encerrando a II Guerra Mundial, que deixara um saldo de aproximadamente 50 milhões de mortos.
Sugestão do Gabinete:
"O resgate do soldado Ryan". Direção de Steven Spielberg, 1998, 169 min.
Através dos olhos de um batalhão de soldados americanos, o filme começa com a histórica invasão do Dia D, na Segunda Guerra Mundial, e depois segue além da praia, conforme os homens embarcam em uma perigosa missão especial: a última grande invasão, na última grande guerra, o maior perigo para oito homens… era salvar um. O capitão John Miller (Tom Hanks) deve levar seus homens atrás das frentes inimigas para encontrar o soldado James Ryan (Matt Damon), que teve seus três irmãos mortos em combate. Enfrentando impossíveis obstáculos, os homens questionam suas ordens. Por que oito homens estão arriscando suas vidas para salvar apenas um? Cercados pela brutal realidade da guerra, cada homem procura sua própria resposta – e a força para triunfar em relação a um futuro incerto com honra, decência e coragem.
Sugestão do Gabinete:
"O resgate do soldado Ryan". Direção de Steven Spielberg, 1998, 169 min.
Através dos olhos de um batalhão de soldados americanos, o filme começa com a histórica invasão do Dia D, na Segunda Guerra Mundial, e depois segue além da praia, conforme os homens embarcam em uma perigosa missão especial: a última grande invasão, na última grande guerra, o maior perigo para oito homens… era salvar um. O capitão John Miller (Tom Hanks) deve levar seus homens atrás das frentes inimigas para encontrar o soldado James Ryan (Matt Damon), que teve seus três irmãos mortos em combate. Enfrentando impossíveis obstáculos, os homens questionam suas ordens. Por que oito homens estão arriscando suas vidas para salvar apenas um? Cercados pela brutal realidade da guerra, cada homem procura sua própria resposta – e a força para triunfar em relação a um futuro incerto com honra, decência e coragem.
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