Eram uma ameaça crescente à autoridade real, ou o que restava dela. Mas a rainha-mãe, cujo otimismo não ficava aquém de sua tenacidade, não se desesperava. Ela decidiu dar sua filha Margot como esposa ao príncipe huguenote Henrique de Navarra. Acreditava piamente que esse casamento teria a condição de reconciliar os franceses. Ela pretendia também conseguir a conversão do futuro genro e, com isso, enfraquecer o partido calvinista, mas se chocava com a intransigência de Joana d'Albret. Para abrandar a rainha de Navarra e tirá-la do prumo, ela necessita do apoio de Coligny. É com essa perspectiva que convocou o almirante a comparecer à Corte.
Carlos IX venerava a mãe - um pouco demais, talvez -, mas suporta cada vez menos governar à sua sombra, e ainda ser um rei de fachada e ver seus feitos e gestos incessantemente controlados e suas iniciativas contrariadas. Além disso, ele sofria por não ser o filho predileto. Catarina idolatrava o duque de Anjou, a quem chamam "Monsieur". Ela assegurou sua fortuna e sua glória, sob pretextos falaciosos e em detrimento de Carlos, o filho mais velho, que se viu obrigado a conceder ao irmão o título de intendente geral do reino com poderes exorbitantes. Carlos tinha fibra militar. Ele sonhava imitar seu avô Francisco I (1515-1547) e superar seu pai Henrique II (1547-59).
Era precisamente esse filão que o almirante iria explorar. Catarina assumiu um grande risco ao chamá-lo à Corte, porque, entrando no jogo, ele apostava no jovem rei. Escutava-o com atenção respeitosa, inflava sua ambição, atiçava seu ódio contra Filipe II da Espanha - assim, ganhava sua simpatia. Carlos sente prazer em conversar com esse homem maduro. Não partilhava de sua fé, mas admirava sua coragem. O almirante o aconselhava a governar sozinho, já que ele tinha o poder, a idade e as capacidades para desafiar a rainha-mãe e sua roda excessivamente italiana, e, sobretudo, o irmão que, campeão do catolicismo, estava mais a serviço de Filipe II do que da França.
Coligny lhe repetia que ele tinha o estofo de um grande rei, de um conquistador, e que lhe bastava querer. Essas palavras foram um bálsamo para o coração ulcerado de Carlos, que passava a nutrir um sentimento quase filial pelo almirante, a quem chama de "meu pai", certo de ter encontrado nele a figura paterna que perdera muito jovem, o conselheiro que tão penosamente lhe faltara. Quando admitia entre seus familiares os auxiliares do almirante, Briquemault, Rohan, Téligny, La Rochefoucauld, os cortesãos começavam a se agitar, cogitando se não estaria disposto a abjurar a religião romana.
O Plano abandonado
O almirante teceu pacientemente a sua teia, vislumbrando que logo teria influência para levar Carlos IX a apoiar os rebeldes flamengos contra Filipe II, com o risco de provocar uma guerra com a Espanha. Uma ocasião logo se apresentava. Em abril, um vasto movimento de revolta incendiou a província de Zelândia nos Países Baixos. Os rebeldes imploravam a ajuda da França e da Inglaterra. Coligny convenceu o rei a autorizar Ludovico de Nassau a montar uma tropa. Carlos doou-lhe dez mil francos. Em 29 de maio, Nassau tomava Mons e Valenciennes.
Entretanto, o marechal de Tavannes e o duque de Longueville, ambos militares experientes, entravam na disputa. Eles declaravam a Carlos que com a ajuda aos rebeldes flamengos ele expunha seu reino a um perigo maior. A França era incapaz de sustentar uma guerra que poderia se prolongar por muitos anos. Sua economia estava enfraquecida, seu exército reduzido e dividido. O rei estava confuso, ainda mais que duvida da lealdade do Duque de Anjou, em caso de conflito.
A rainha-mãe o resgatava da perplexidade. Ela representava uma de suas grandes cenas, cujo segredo domina. Em lágrimas, censurava-lhe a ingratidão e a imprudência: se perdesse a guerra, seu reino seria no mínimo desmembrado e submetido por muito tempo à Espanha; se ganhasse, ficaria a reboque dos huguenotes. Ela ameaçava abandonar os negócios reais e se retiraria para Florença se ele persistisse no projeto. Mas Coligny introduziu um novo argumento: a guerra estrangeira era o único meio de reconciliar os franceses.
Se Carlos IX alcançasse a vitória, ele anexaria Flandres e seria reconhecido como o maior soberano da Europa. Nas sessões de 16 e 26 de junho, o Conselho do Rei examinava a questão e rejeitou o projeto do almirante. Rejeição foi confirmada no dia seguinte por um conselho puramente militar. Coligny não desistiu: "Senhor, como o conselho destas pessoas persuadiu Vossa Majestade, não posso mais me opor a vossa vontade, mas estou seguro de que vós vos arrependereis".
A 12 de julho, Carlos IX permitiu que um contingente expedicionário partisse da França para socorrer os rebeldes sitiados em Mons. Foi simplesmente esmagado pela tropa espanhola. Nos dias 9 e 10 de agosto, durante uma reunião do Conselho, o plano de guerra foi definitivamente abandonado. Coligny declara: "O rei se recusa a empreender essa guerra. Queira Deus que não lhe aconteça outra da qual não estará em seu poder omitir-se". Palavras desastradas, ameaçadoras até, que não impediram Catarina de partir para Monceaux, para junto da cabeceira de sua filha, a duquesa da Lorena. Ela considerava o caso encerrado. Ademais, o almirante se comprometera a não fazer nada sem preveni-la. Nessa falsa segurança, ela pode, no ócio, ocupar-se dos preparativos para o casamento "misto". O almirante, porém, trai seu juramento. Estimulou Carlos IX, dizendo-lhe que é livre para seguir ou não o voto de seus conselheiros. O rei quer a guerra, mas se recusa a ser empurrado: ele escolheria o seu momento.
Quando a rainha-mãe retorna a Paris, constatava que o rei prosseguia nos preparativos de guerra e que um contingente de arcabuzeiros estava a caminho da Picardia. Então, seu filho ingrato a enganou mais uma vez, cedendo às pressões de seu grande amigo. Razão a mais para acabar com o sujeito. Ela entrou em contato com Ana d'Este, duquesa de Nemours, viúva de Francisco de Guise, que fora assassinado em 1563. O jovem duque Henrique de Guise tinha jurado vingança pela morte de seu pai e responsabiliza Coligny. Catarina avisava que o rapaz tinha carta branca para agir e ele, mesmo contra a vontade da mãe, aceitou. Agora as coisas andam depressa. O duque de Anjou encontrou o duque de Guise. Juntos eles fixaram a data, a hora e o lugar da execução. Eles escolheram o matador, um certo Maurevert, atirador de elite.
Cena do casamento no filme "Rainha Margot" -Dir.: Patrice Chéreau, França, Alemanha, Itália. 1994
O casamento de Henrique de Navarra com Margot se desenrolou sem incidentes, apesar da hostilidade dos parisienses. "Monsieur" e sua mãe aplacaram as desconfianças dos senhores huguenotes, que compareceram para homenagear Henrique de Navarra. Alguns partiram antes do fim das festividades. O almirante permaneceu. O rei lhe prometera resposta sobre a declaração de guerra, em quatro dias. As advertências, porém, se multiplicavam. Havia rumores sinistros, mas além da coragem, Coligny tinha guarda pessoal.
Na sexta-feira 22 de agosto, ele se apresentava no Louvre. O conselho, presidido pelo Duque de Anjou na ausência do rei, terminou às 10 horas. Ao sair do palácio, Coligny encontrou o rei, que ía para o seu jogo de péla. Depois se retirou e enveredou pela rua da Poulies: era o caminho mais curto para chegar a sua casa, na rua de Béthisy. Uma guarda de 15 cavalheiros o escoltava. Ele lia uma petição, sempre mascando seu palito. Maurevert estava de tocaia atrás de uma janelinha. Estouravam dois tiros. Naquele instante o almirante se abaixava para amarrar um de seus sapatos. Uma bala estraçalhava-lhe um dedo; a segunda se incrustava em seu braço. Ele exclamou: "Vede como são tratadas as pessoas de bem na França!". Ele foi levado até a rua de Béthisy e Ambroise Paré, o célebre cirurgião, foi convocado às pressas. Avisado, Carlos IX, furioso, voltou para o palácio. Tomou imediatamente três medidas provando que ignorava tudo sobre o complô: a abertura imediata de um inquérito, a evacuação das casas vizinhas à residência de Coligny, a interdição do porte de armas nas ruas de Paris.
Para a rainha-mãe e o duque de Anjou, o fracasso do atentado foi uma catástrofe. Eles jamais tinham imaginado que Maurevert pudesse falhar. O rei decidiu, um pouco mais tarde, fazer uma visita a Coligny. Catarina recuperou então o sangue frio e o gênio. Ela propôs que toda a Corte acompanhasse o rei, a fim de homenagear o ilustre ferido. Está certa de que os Guise se absteriam, convidando assim a vingança dos huguenotes, mas essa comédia não alcançou o resultado esperado. Ao contrário, redobrou as desconfianças dos huguenotes. A velha soberana estava enrascada. O inquérito determinado pelo rei levaria direto a Henrique de Guise e, deste, ao duque de Anjou e sua mãe.
Na rua de Béthisy a agitação estava no auge. Uns falavam em degolar os Guise. Outros pressionavam o almirante para deixar imediatamente a capital. Ele se recusava. O rei prometera-lhe justiça e merecia toda sua confiança. Rejeitava, porém a oferta que Carlos lhe fez para se hospedar no Louvre ou no castelo de Vincennes, ao sul de Paris. Pouco depois, Henrique de Navarra e o príncipe de Condé se apresentavam ao rei. Eles exigiam o total esclarecimento do atentado e uma punição severa. O soberano respondeu que o inquérito estava em curso. Ele reiterou a ordem de reagrupamento dos senhores huguenotes da rua de Béthisy para garantir a segurança do ferido e ofereceu aos dois príncipes a sua suíte pessoal no palácio. O rei escreveu aos governadores de suas províncias para lhes informar do infame atentado que vitimou Coligny e imputava, com certa precipitação, a responsabilidade ao duque de Guise.
A Noite interminável
Pintura de François Dubois c.1572-1584, Cantonal Museum, Lausanne, Suíça.
Encerrada em seu quarto, a rainha-mãe estava sobre o fio da navalha. Ela temia a cólera de seu filho, quando ele soubesse da verdade. Ele era bem capaz de apunhalar o irmão. Ela não temia menos a vingança dos huguenotes. A noite interminável transcorreu nessa angústia. Na manhã de 23 de agosto, o rei recebeu um enviado de Coligny. Este lhe pediu a guarda prometida para vigiar a rua de Béthisy. O rei concedeu.
O duque de Anjou, que assistia à audiência, designou o capitão Casseins, fiel seguidor dos Guise. A chegada de Casseins e de 50 homens reacendeu a ira e a inquietude dos huguenotes. Seguiram-se discussões acaloradas das quais participavam dois "espiões", Bouchavannes e Gramont. Estes correram ao Louvre para informar a rainha-mãe de um complô que se preparava: no dia 26 de agosto, 4.000 huguenotes se reuniriam no bairro de Saint Germain, sob as ordens de Montgomery, atacariam o Louvre, degolariam a família real e proclamariam como rei da França, Henrique de Navarra.
A rainha-mãe cedeu ao terror e ficou transtornada. Ela se recordava da conjuração de Amboise, mas naquele caso os conjurados queriam somente capturar o rei para exercer o poder em seu nome. O que eles queriam agora era suprimi-lo, ele e todos os seus. Mas ela percebe, subitamente, que esse complô, apesar do perigo que representava, a tiraria dos apuros.
Ela foi passear no jardim das Tulherias com duque de Anjou. Ela chamava seus leais servidores, Tavannes, Rirague, o conde de Retz e o duque de Nevers, aos quais apresentou um plano: decapitar o partido huguenote suprimindo Coligny e uma dúzia de seus auxiliares. Nenhum deles fez objeções. Discutiu-se apenas a lista dos condenados. Catarina disse que lamentava chegar a esse extremo. Portanto, a decisão de princípio estava tomada. Restava fazer o mais difícil: para torná-la exequível, era preciso obter a ordem de Carlos, único detentor da autoridade.
Carlos IX de Valois, pintura de François Cluoet, c. 1565
Carlos IX se preocupava com a manutenção da ordem na capital. Ele enviou Anjou para sondar a opinião pública. Missão delicada que este último aceitou com alguma apreensão, mas logo se tranquilizou. Tão logo reconheceram o vencedor de Jarnac e Moncontour, os parisienses o aclamavam. Anjou percebeu que os Guise simularam uma falsa partida e que tratavam de agrupar seus partidários. De volta ao Louvre, ele declarou que está tudo calmo e que os huguenotes se alarmam à toa.
Nas horas seguintes, a tensão não parava de crescer. Durante a ceia da rainha-mãe, os senhores huguenotes faziam declarações ameaçadoras. O senhor de Pardaillan se permitiu dizer: "Se o almirante perder um braço, milhares de outros se levantarão para fazer tamanho massacre que os rios do reino se encherão de sangue!" Catarina não vacilou. Os que ouviram a provocação de Pardaillan poderiam negar a existência de um complô?
Enquanto isso, Carlos IX, novamente alertado pela roda de Coligny, reforçava as medidas de proteção. Ele convocou Le Charron, preboste (governador da cidade de Paris) em exercício desde 16 de agosto, e ordenou que se fechasse as portas, multiplicasse as patrulhas, tirasse os navios do lado da cidade. Mas o preboste que saíra, Claude Marcel, era o verdadeiro dono de Paris. O rei, sem se dar conta, acabava de fornecer aos chacinadores os meios de perpetrarem seus crimes.
Chegava o momento de lhe abrir os olhos. A rainha-mãe temia esse confronto. Gondi cuidaria disso. Ele sabia como falar ao rei numa circunstância tão grave e lhe revelava que o duque de Guise não é o único responsável pelo atentado, mas que sua mãe e o duque de Anjou eram cúmplices, para evitar os perigos a que submeteria o reino ao intervir nos Países Baixos. Mais: contou o objetivo secreto do almirante - manietar o rei e "huguenotizar" todo o reino. Depois do atentado frustrado, seus partidários clamavam vingança, conspiravam contra ele. Todos eram culpados de lesa-majestade. Algumas execuções, disse, desmantelarão o complô.
A rainha-mãe Catarina de Medici
O rei protestou com veemência. Não quis acreditar na traição de Coligny, mas titubeou, duvidou. Gondi sentiu que a partida estava quase ganha. Aí entrou em cena a rainha-mãe, Anjou, seus aliados. Um a um eles assediaram o infeliz monarca durante duas horas! Sua resistência enfraqueceu. A rainha-mãe desferiu o golpe final. Ele estaria com medo dos huguenotes? Seria menos corajoso do que seu irmão fora em Jarnac e em Moncontour? Acusado de covardia pela própria mãe, ele soltou um uivo de fera: "Vós o quereis! Pois bem! Matai! Matai todos!".
E desaba, exausto. A rainha-mãe e seus acólitos levantaram-se em silêncio, para executar a ordem real. Completaram a lista de vítimas, convocaram os Guise e os encarregaram de suprimir Coligny. Fora um dos huguenotes hospedados no Louvre, eles não imaginaram nenhum massacre geral. No entanto, convocaram Claude Marcel, cujo fanatismo é conhecido. Eles o recordavam de que estava incumbido de manter seus homens em estado de alerta para apoiar, em caso de desordem, as tropas reais e a milícia burguesa. Seus quaterniers (chefes de bairro) receberam a missão de agir de forma que nenhum "desses ímpios" pudesse escapar. Ele já tinha mandado levantar a lista das casas huguenotes. Claude Marcel tinha responsabilidade esmagadora na organização do massacre.
Selvageria: Caçados como animais
Carlos IX recobrou a calma e entra no papel que dele se espera. Como seu pai, ele era lento para decidir, mas uma vez convencido ía até o fim. Ele se comportava como um rei que, em perigo extremo, garantia, custe o que custar, a segurança do seu reino. Exigiu de sua guarda um juramento estrito de obediência e deixou partir La Rochefoucauld, um de seus companheiros prediletos, sabendo que o está enviando para a morte...
Ao raiar do dia 24 de agosto, o rei convocou Henrique de Navarra e Condé, ambos príncipes de sangue, e os intimou a escolher entre a abjuração e a morte. Do lado de fora, os cavalheiros de seus séquitos foram desarmados e massacrados. Os que tentaram escapar foram caçados como animais. Nos pátios do palácio, abatia-se tudo que fosse suspeito de ser huguenote. Soaram os sinos em Saint-Germain l'Auxerrois.
Os sinos graves de Notre Dame e de todos os relógios de Paris respondem. O sinal estava dado. Rua de Béthisy, os acólitos do duque de Guise acabavam de assassinar o almirante e de jogar seu corpo pela janela. Em todos os bairros da cidade, desencadeiou-se a infame carnificina que durou até 30 de agosto!
No dia 26, quando Carlos IX se dirigiu ao Parlamento para uma sessão solene, foi é aclamado pelos parisienses. Essa súbita popularidade o conforta em sua ilusão de ser, enfim, o monarca que sonhava ser, todo-poderoso e venerado pelos súditos. Em discurso, oficializou a tese do complô para justificar a execução de Coligny e de seus subalternos. Depois, cumprindo os desejos da rainha-mãe e de Anjou, acrescentou: "Tudo o que se passou em Paris foi feito, não só por meu consentimento, mas por minha ordem e de meu próprio movimento."
Medalha cunhada a mando do papa Gregório XIII para "comemorar" o massacre dos Huguenotes.
São palavras que a posteridade conservou, mas permanece a questão de saber se ele foi responsável ou culpado pelo massacre de São Bartolomeu. Os fatos aqui relatados trazem a resposta. Responsável, Carlos IX é totalmente pois, enquanto soberano, ele deu a ordem fatal. Culpado também é, pois permitira o massacre dos huguenotes hospedados em seu palácio. Mas ele não seria, com certeza, pelo massacre coletivo perpetrado na capital por Marcel e os Guise. O infeliz foi sobretudo vítima das intrigas de seu círculo e do disparate de Coligny. Em 1572, restavam-lhe somente dois anos de vida. Não foi o remorso que o matou, mas a tuberculose. Ele começava a escarrar sangue.
Sugestão do Gabinete:
"A Rainha Margot" Direção: Patrice Chéreau. 1994, 159 min.
França, século XVI. Um casamento de conveniência é celebrado com o intuito de manter a paz. A união entre a princesa católica Marguerite de Valois (Isabelle Adjani), e o príncipe protestante Henri de Navarre (Daniel Auteuil) tinha como meta reconciliar duas vertentes cristãs(catolicismo defendido pelos Valois e o calvinismo pelos huguenotes).
As intrigas palacianas vão culminar com a Noite de São Bartolomeu, na qual milhares de protestantes e católicos foram mortos em 24 de agosto de 1572.
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