As Ricas Horas do Duque de Berry

As Ricas Horas do Duque de Berry
As Ricas Horas do Duque de Berry. Produção dos irmãos Limbourg - séc. XV. Mês de julho

sábado, 26 de novembro de 2016

domingo, 6 de novembro de 2016

VII Encontro Internacional "A imagem medieval : Teoria e História"



Os Encontros Internacionais A Imagem Medieval: História e Teoria pretendem contribuir para a estruturação de um espaço de debate sobre a imagem medieval no Brasil. O assunto ainda é pouco estudado na academia brasileira, ao menos em parte como herança da época, não tão remota, em que a circulação de informações e, sobretudo, de fontes ainda era bastante difícil. Ora, com a revolução silenciosa dos bancos de imagens digitais e de livre acesso na internet e com os recentes e renovados investimentos nas bibliotecas públicas brasileiras, a possibilidade de trabalhar com imagens medievais no Brasil se torna mais próxima. Essa nova situação permite recuperar as imagens medievais no contexto do projeto sempre atual dos primeiros historiadores da chamada “Escola dos Annales”, para quem tudo o que foi produzido pelo passado é potencialmente documento para o historiador. No caso da imagem medieval, há, ademais, toda uma rica e variegada tradição de estudos realizados por historiadores da arte, ainda pouco conhecido pelos historiadores. Na linhagem dessas experiências, os encontros procuram destacar a importância do estudo das imagens medievais como um espaço de reflexão teórica, entendendo que esse campo de investigações pode contribuir não apenas produzindo conhecimento específico sobre realidades históricas particulares a partir da análise de fontes insuficientemente exploradas, mas também como uma atividade produtora de conceitos que podem integrar o arsenal teórico das ciências humanas e sociais. 

Programação

Quarta-feira 30/11/2016 

14h-14h20 – Muriel Araújo LIMA (USP). “O ornamental além da ornamentalidade em Oxford, St. John’s College MS 61” 

14h20-14h40 – Pamela Wanessa GODOI (UEL). “Elevação de corpo e alma: iluminuras de sermões sobre a Assunção da Virgem (séc. XI-XII)” 

14h40-15h – Karina Santos de OLIVEIRA (USP). "Os manuscritos iluminados judaicos no Ocidente Medieval" 

15h-15h20 – Gesner Las Casas BRITO Filho (U. Leeds). “Construindo o Céu e o Inferno: elementos arquitetônicos nas imagens do Genesis no manuscrito anglo-saxônico Junius 11 (Bodleian Library MS. Junius 11)” 

15h20-15h50 – Debate 

15h50-16h – Intervalo 

16h-18h – Lançamentos de livros e debate com as autoras: 

ÁSFORA, Wanessa. Apício. História da incorporação de um livro de cozinha na Alta Idade Média. São Paulo: Alameda, 2015. 

MAGALHÃES, Ana Paula Tavares. Os franciscanos e a Igreja na Idade Média. A Arbor vitae crucifixae Iesu de Ubertino de Casale. São Paulo: Intermeios, 2016. 

PEREIRA, Maria Cristina. Pensamento em imagens. Montagens topo-lógicas no claustro de Moissac. São Paulo: Intermeios, 2016. 

PEREIRA, Maria Cristina (Org.). Imagens medievais. Encontros do Laboratório de Teoria e História da Imagem e da Música Medievais da Universidade de São Paulo (LATHIMM, USP). Macapá/São Paulo: EdUNIFAP/LATHIMM-USP, 2016.

Quinta-feira 1/12/2016 

14h-14h20 – Rosângela Aparecida da CONCEIÇÃO (Unip/Unicamp). “Quemadmodum desiderat cervus, o Salmo 41 (42): interpretações artísticas e representações imagéticas” 

14h20-14h40 – Vinícius de Freitas MORAIS (UFF). “Os ciclos iconográficos do beato Simão de Trento e a difusão do culto ao menino mártir no final do século XV” 

14h40-15h – André Luiz Marcondes PELEGRINELLI (UEL). “‘Porque uma decoração excessivamente rica e abundante contradiz o princípio da pobreza’: instruções sobre o cuidado com igrejas e imagens no primeiro século franciscano através dos Statuta Capituli Generalis Narbonensis (1260)” 

15h-15h20 – Maria Izabel Escano Duarte de SOUZA (UFRJ). “Reinterpretando as cartas de Gregório Magno à luz da historiografia moderna” 

15h20-15h50 – Debate 

15h50-16h – Intervalo 

16h-17h30 – Conferência 1 – Profa. Dra. Camila Diogo de SOUZA (MAE-USP). “A Arte Geométrica grega entre 900 e 700 a.C.: reflexões sobre a análise de motivos iconográficos no estudo da cultura material” 

17h30-19h – Conferência 2 – Profa. Dra. Gabriela CAVALHEIRO (King’s College, Londres). “Objetos de Desejo: o toque como ferramenta de investigação e a etiqueta de trabalho do pesquisador”

Sexta-feira 2/12/2016 

14h-14h20 – Elias Feitosa de AMORIM Jr. (Unicamp). “Luz e imagens: reflexões teóricas sobre as imagens em vitrais” 

14h20-14h40 – Debora Gomes Pereira AMARAL (USP). “O ornamental e a ornamentalidade das/nas pinturas da antiga Igreja do Convento dos Capuchinhos da Paciência de Madri” 

14h40-15h – Mariana PINCINATO (USP). “As origens da iconografia do Juízo Final no mundo bizantino e ocidental” 

15h-15h20 – Renan Marques BIRRO (USP/UNIFAP). "Autoria, estilo e sintaxe: novas perspectivas para a análise das cruzes manx” 

15h20-15h50 – Debate 

15h50-16h – Intervalo 

16h-17h30 – Conferência 3 – Prof. Dr. Gabriel CASTANHO (UFRJ). “Precisamos falar do esquecimento medieval: entre o lembrar religioso e a judicialização da memória no Ocidente” 

17h30-19h – Conferência 4 – Prof. Dr. Eduardo Henrik AUBERT (U. Cambridge). “Marc Bloch e as conferências de Cambridge sobre o feudalismo (1938)” 

sábado, 5 de novembro de 2016

Boa Prova!!



Moeda grega - Séc. II a.C. - " Vitória triunfante"

Na Eneida, Virgílio nos canta que "a sorte sorri para os audazes". Que neste fim de semana, haja muita alegria e satisfação, mas com o sabor merecido da Vitória.
Uma excelente prova para todos!

terça-feira, 1 de novembro de 2016

A festa de Todos os Santos


A festa do dia de Todos-os-Santos é celebrada em honra de todos os santos e mártires, conhecidos ou não. A Igreja Católica celebra a Festum omnium sanctorum a 1 de novembro seguido do dia dos fiéis defuntos a 2 de novembro.

Segundo o ensinamento da Igreja, a intenção catequética desta celebração que tem lugar em todo o mundo, ressalta o chamamento de Cristo a cada pessoa para o seguir e ser santo, à imagem de Deus, a imagem em que foi originalmente criada e para a qual deve continuar a caminhar em amor. Isto não só faz ver que existem santos vivos (não apenas os do passado) e que cada pessoa o pode ser, mas sobretudo faz entender que são inúmeros os potenciais santos que não são conhecidos, mas que da mesma forma que os canonizados igualmente vêem Deus face a face, têm plena felicidade e intercedem por nós. O Papa João Paulo II foi um grande impulsionador da "vocação universal à santidade", tema renovado com grande ênfase no Segundo Concílio do Vaticano.

"Todos os Santos" Fra Angélico c.1423-24, National Gallery, Londres, Reino Unido.
Fonte: Wikipédia 


Nesta celebração, o povo católico é conduzido à contemplação do que, por exemplo, dizia o Cardeal Beato John Henry Newman: não somos simplesmente pessoas imperfeitas em necessidade de melhoramentos, mas sim rebeldes pecadores que devem render-se, aceitando a vida com Deus, e realizar isso é a santidade aos olhos de Deus.

A comunhão com os santos: «Não é só por causa do seu exemplo que veneramos a memória dos bem-aventurados, mas ainda mais para que a união de toda a Igreja no Espírito aumente com o exercício da caridade fraterna. Pois, assim como a comunhão cristã entre os cristãos ainda peregrinos nos aproxima mais de Cristo, assim também a comunhão com os santos nos une a Cristo, de quem procedem, como de fonte e Cabeça, toda a graça e a própria vida do Povo de Deus»

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«A Cristo, nós O adoramos, porque Ele é o Filho de Deus;
quanto aos mártires, nós os amamos como a discípulos e imitadores do Senhor;
e isso é justo, por causa da sua devoção incomparável para com o seu Rei e Mestre.
Assim nós possamos também ser seus companheiros e condiscípulos!».
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                                   Martyrum sancti Polycarpi 17, 3: SC 10bis, 232 (FUNK 1, 336).


Quando a Igreja, no ciclo anual, faz memória dos mártires e dos outros santos, «proclama o mistério pascal» realizado naqueles homens e mulheres que «sofreram com Cristo e com Ele foram glorificados, propõe aos fiéis os seus exemplos, que a todos atraem ao Pai por Cristo, e implora, pelos seus méritos, os benefícios de Deus».

«Os cristãos, de qualquer estado ou ordem, são chamados à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade». Todos são chamados à santidade: «Sede perfeitos, como o vosso Pai celeste é perfeito» (Mt 5, 48):

«Para alcançar esta perfeição, empreguem os fiéis as forças recebidas segundo a medida em que Cristo as dá, a fim de que [...] obedecendo em tudo à vontade do Pai, se consagrem com toda a alma à glória do Senhor e ao serviço do próximo. Assim crescerá em frutos abundantes a santidade do povo de Deus, como patentemente se manifesta na história da Igreja, com a vida de tantos santos»


Fonte: http://www.catolicismoromano.com.br/content/view/577/29/